O que salva "Noé”?

04 de Abril de 2014

Acredite na Bíblia ou não, é provável que já tenha ouvido falar da história do homem que recebeu a missão de construir uma arca como forma de salvação dos animais e da humanidade. Pois bem, essa narrativa acaba de virar um filme de Darren Aronofsky, o mesmo diretor de "Cisne Negro".

Chegou aos cinemas nesta quinta (03) Noé, um filme com Russel Crowe no papel principal, com nomes como Jennifer Connelly, Emma Watson, Anthony Hopkins e Logan Lerman no elenco. O longa criou uma polêmica por adotar um tom sombrio e incluir situações e personagens não relatados no livro bíblico. Aqui Noé não busca salvar humanos, pois estes seriam causadores do mal, mas apenas os animais, transmitindo assim uma mensagem mais ambientalista que a original. Sisudo e nada simpático, há quem diga até que o personagem de Crowe é tão perturbado quanto o personagem de Natalie Portman, em "Cisne Negro". Estas e outras questões levaram à proibição do filme em alguns países, como a Malásia.

Mas então, o que salva o filme deste mar de críticas? Como o enredo é um prato cheio para efeitos especiais, os animais foram construídos em computador e as cenas em que eles invadem a arca mostram muita veracidade. Além disso, a luta de Noé contra os "Guardiões" (gigantes feitos de pedra a lá "Transformers"), o romance entre Sem (Douglas Booth), filho de Noé, e a orfã Isla (Emma Watson), a belíssima fotografia de Matthew Libatique com imagens fantásticas da Islândia e a trilha sonora impactante de Clint Mansell fazem valer a ida ao cinema.

Pra que não reste dúvida, o convidamos para assistir ao trailer abaixo: