Especial 35 anos sem Glauber Rocha



22 de Agosto de 2016


Em 22 de Agosto de 1981, perdíamos um de nossos mais importantes cineastas



Especial 35 anos sem Glauber Rocha



Há 35 anos o Brasil perdia um de seus mais brilhantes cineastas, Glauber Rocha, devido a complicações de uma broncopneumonia.

Nascido em Vitória da Conquista, na Bahia, Glauber é patrono de nossa unidade em Salvador, tendo recebido seu nome como sugestão carinhosa de nossos cinéfilos.

Em 1959 começou a estudar na Faculdade de Direito da Bahia, neste mesmo ano inicou as filmagens de seu primeiro curta, "Pátio".

Seu primeiro longa, "Barravento", 1962, foi só o início de uma sequência brilhante de filmes dirigidos por Glauber. Em 1963, é indicado à Palma de Ouro em Cannes com "Deus e o Diabo na Terra do Sol".

Venceu o FIPRESCI em Cannes e foi indicado novamente à Palma de Ouro em 1967 com o clássico "Terra em Transe". Em 1968 retornou ao festival e vendeu como melhor diretor e recebeu nova indicação à Palma de Ouro.

Em 1980, "A Idade da Terra", seu último filme, foi indicado ao Leão de Ouro de Veneza.

Entre seus curta-metragens o único a receber indicações à Palma de Ouro foi "Di Cavalcanti", em 1977, e venceu como melhor curta no festival.

Em "Glauber, o Filme Labirinto do Brasil", 2003, Silvio Tendler redescobre o cineasta em um compilado de imagens e entrevistas não só de Glauber, mas também de artistas e escritores que tiveram a oportunidade de trabalhar e conviver com ele.




Separamos suas principais obras em longa metragem para quem quer conhecer e para quem quer relembrar o inigualável talent de Glauber Rocha:

Deus e o Diabo na Terra do Sol - 1962




Terra em Transe - 1967




O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro - 1968




Cabeças Cortadas - 1970




O Leão de Sete Cabeças - 1971




A Idade da Terra - 1980